terça-feira, 26 de abril de 2011

Assembleia Municipal Comemoração do 25 de Abril

25 de Abril de 2011, 37 anos após o 25 de Abril de 1974

Devem estar na memória de todos os portugueses os valores que a revolução dos Cravos trouxe a Portugal, Liberdade, Tolerância, Igualdade e Fraternidade.
Num ambiente Democrático, que trouxe a Paz e a Descolonização
Que pôs fim à opressão de um estado de partido único e com uma policia politica castradora e silenciadora.
Para todos aqueles que lutaram por estes valores todos aqui devemos agradecer o seu contributo, e não deixar que esta data tão importante, e significativa da história recente do nosso país possa sair da memória, para que estes valores nunca sejam postos em causa por qualquer momento menos bom da vida de Portugal
Vivemos a maior crise da democracia, infelizmente é indesmentível
crise essa que assume várias vertentes crise financeira, económica, politica, qualquer uma delas seria de tal forma problemática que podia e pode travar a aproximação de Portugal um país pequeno e periférico com os restantes parceiros europeus, mas as circunstâncias da crise financeira iniciada pela especulação das agências de rating, juntou-se o problema estrutural de um país em que a produtividade é inferior aos restantes estados da UE, e as actividades económicas principalmente no sector primário foram esquecidas ou foi pago para as esquecer (a um preço muito baixo)
como se não bastasse temos uma luta partidária sem precedentes pelo poder, não querendo fazer Juízos de valor, todos os dirigentes políticos devem assumir as suas responsabilidades e pensar que um bem maior se levanta, esse bem é Portugal.
O grave problema de desemprego tende a agravar e a crise social será esta a mais grave de todas, sabendo nós que a intervenção das instâncias internacionais pode não só atacar os direitos adquiridos, mas também colocar em causa o papel social do próprio estado.
Está na hora de fazer valer os verdadeiros valores de uma sociedade livre e democrática, pois sem eles não poderá o país superar esta crise.
O facilitismo terá de acabar, o mérito deve ser premiado, e após as eleições que agora se avizinham, uma coisa deve ser comum a todos os partidos, respeitar os resultados eleitorais e trabalhar em conjunto em nome do nosso País.
Está hoje cada vez mais na ordem do dia a luta pelos valores de Abril, a intervenção das mulheres e dos jovens na vida politica é revigorante, não basta criar leis de quotas se a descriminação ainda continua a ser um facto.
Por outro lado os jovens com níveis de qualificação cada vez mais elevados, estão cada vez menos preparados, o que se torna um dilema difícil de ultrapassar, "a geração á rasca" , não porque quis assim, mas porque foi empurrada para isso, está cada vez mais frágil e á mão de atitudes politicas extremistas e populistas.
Na realidade, grande parte daquilo que aqui foi dito relativamente a Portugal poderá ser aplicado à situação do concelho da Nazaré e do seu Município, ou seja, a crise financeira, económica, social e até mesmo politica não pode ser ignorada colocando a cabeça na areia e continuando com ideias e projectos que apenas servem os interesses políticos e as estratégias politicas de quem apenas importa a festa, a romaria e o engano em detrimento da verdade e de uma politica económica responsável para que este município não tenha de, tal como Portugal solicitar uma ajuda externa.
A crise financeira do concelho, que aumenta de dia para dia, sem reflexos positivos no bem estar do habitantes do concelho.
Os deputados do PS têm, durante este este mandato, pautado as suas posições com frontalidade, seriedade e acima de tudo com muita responsabilidade, tendo apresentado as suas propostas que na grande maioria são chumbadas, alteradas ou inclusivamente "suspensas" para parecer jurídico, que muitas vezes tardam em chegar. Mesmo assim esta bancada tem estado ao dispor para, em conjunto trabalhar para o bem da população do concelho.
Estamos e estaremos sempre disponíveis para trabalhar no sentido de motivar a participação jovem, alguns actos podem ser tomados como:
- inclusão de um orçamento participativo ( envolvendo os jovens na sua elaboração, permite assim poder trabalhar com valores limitados, criando prioridades) no âmbito da criação de uma assembleia jovem, como anteriormente proposto nos discursos dos vários partidos desta assembleia ( assim poderá sair uma nova geração de políticos com novas politicas)

É verdade que não é fácil, nomeadamente quando quem tem a maioria tende a defender o indefensável, nada dizendo ou então embarcando num discurso do faz de conta, alimentando se de projectos sem futuro e irreais, resultados financeiros mascarados e chegando ao ponto de fazer uma sessão de créditos para pagamento de uma divida ao fundo Nacional de Pensões, que ainda hoje o grande responsável politico deste conselho não conseguiu, não quis, ou não teve a coragem de explicar aos deputados o que aconteceu, ocultando muitas vezes a verdade nas Assembleias Municipais para no dia seguinte, às mesmas dizer no seu orgão de publicidade politica que nem sempre se pode dizer a verdade, violando assim alguns dos ideais de Abril e daquilo que é a verdadeira Democracia, não é o que apregoa ao vento, mas sim como é concretizada.
No que toca a outro flagelo do nosso país, o desemprego também afecta a nossa população. Na verdade a politica económica deste município no sentido de cativar empresas que se sediassem no nosso concelho e assim criassem emprego, foi durante os últimos 20 anos pouco mais que inexistente, tendo optado por oferecer um sem número de empregos no município em troca de votos perpetuando se assim no poder. Com tudo isto ainda existiu a grande promessa eleitoral, possivelmente num dia em que algum visionário que estava a ouvir rádio se entusiasmou a ouvir o Sérgio Godinho no seu tema "Arranja-me um emprego", e que sem qualquer pudor ou responsabilidade afirmou que iria criar 13.000 empregos.

A população não irá perdoar por certo a não concretização das promessas eleitorais, e estará atenta, a falha na concretização não se deve à crise dos últimos anos, poderia ter desculpa o politico que fosse eleito neste último mandato não aqueles que aqui estão nas últimas duas décadas mas isso deve ser censurado não só por nós aqui, mas sim pelo voto e essa possibilidade foi e será uma das virtudes do 25 de Abril.

Viva Portugal
Viva o Concelho da Nazaré
25 de Abril SEMPRE