Orgulho foi a palavra mais repetida
pelo PSD na última assembleia, mas orgulho de quê, dos próximos 20 anos
seguirem a tendência negativa de desenvolvimento do município?
orgulho de nos próximos 20 anos os munícipes do concelho da nazaré serem obrigados a pagar os desvarios autárquicos desta força politica?
orgulho de deixarem os próximos 5 executivos sem qualquer margem de manobra?
orgulho de termos uma divida inversamente proporcional ao tamanho, deixando-nos à mercê de uma qualquer reorganização administrativa centralista?
orgulho de termos desperdiçado recursos numa onda eleitoralista e populista?
orgulho em quê afinal?
orgulho de nos próximos 20 anos os munícipes do concelho da nazaré serem obrigados a pagar os desvarios autárquicos desta força politica?
orgulho de deixarem os próximos 5 executivos sem qualquer margem de manobra?
orgulho de termos uma divida inversamente proporcional ao tamanho, deixando-nos à mercê de uma qualquer reorganização administrativa centralista?
orgulho de termos desperdiçado recursos numa onda eleitoralista e populista?
orgulho em quê afinal?
Nestes 20 anos foi criado um buraco
tão grande, que além de ser difícil de tapar vão lá caber todos os nazarenos, e
terá de sair um quase milagre para conseguir ultrapassar esta situação, e
milagre maior será conseguir implantar esta proposta que nos é apresentada.
A vida das pessoas não se expressa
numa folha de Excel, caso assim fosse as medidas que foram implantadas de
aumento de impostos funcionariam num aumento da receita necessária para
conseguirmos pagar o que devemos.
Quem verificou anteriormente que essa
receita não servia para os países, também deve saber que não vai funcionar para
as autarquias, e andar com uma calculadora na mão nesta altura é como que dizer
depois de casa roubada trancas à porta.
Os pressupostos deste mandato
impunham ao executivo o cumprimento de promessas e metas, que se avizinhavam em
conjuntura favorável no mínimo líricos, ninguém desta bancada exigiu esse
cumprimento, até porque sabemos bem das dificuldades causadas pela crise que
nos assola.
No entanto não fomos nós que
prometemos aos nossos munícipes o céu, e lhes damos o inferno com a imagem de
ser o purgatório.
Dos 13000 empregos prometidos,
passamos à condição de fim de contratos de trabalho para muitos na câmara,
renovados na nazaré qualifica, e o adeus
final depois deste mandato.
Além de muitos ficarem sem o
respectivo rendimento, ainda lhes vamos impor, mais impostos, mais taxas e
preços.
Esta é a politica que afunda a Europa
de Durão Barroso e o município da Nazaré de Jorge Barroso, as semelhanças são
mais que muitas e nem um periscópio de submarino nos poderá fazer ver alguma
luz ao fundo do túnel.
Daqui a 7316 dias será o dia 31 de
Dezembro de 2032, poderá ser marcado com pompa e circunstância o réveillon
desse ano, vencerá a última prestação do PAEL, ai nessa altura poderá ser dito
aos nazarenos que no dia 20-12-2012 em assembleia municipal foi entregue o
controle dos destinos do município a uma folha de cálculo, e que depois de se
comprovar que as contas não bateram certo, teve de se vender a maioria do
património, a média de idades e a população activa do concelho são inversamente
proporcionais, mas os nazarenos sempre voltam à sua terra, pois esta os faz
lembrar o século anterior.
O maior dos optimistas acredita neste
momento que poderá haver desenvolvimento nas próximas décadas com o cenário que
hoje leva a última pincelada, este retrato tem muitas assinaturas mas
obviamente uma numa letra mais carregada. Como carregado vai ser o fardo de ter
de pagar, e pagar com juros os erros que fizeram chegar a este tsunami, que
agora depois de muito devastar, tem uma tentativa de travado em grandes ondas
mensais que podem ser igualmente destruidoras, para o município e seus
munícipes.
Que se prevê nos próximos anos que
numa economia global completamente congelada, pode haver algum tipo de
investimento, com os valores de amortização da divida contratados e no cenário
traçado:
- quantas pessoas se vão manter na
Nazaré, com municípios vizinhos com menor nível de impostos e taxas?
- quantas empresas vão sobreviver,
quando deixam de ter qualquer beneficio em pagar impostos por cá?
- quantas empresas vão investir, com
o futuro cenário fiscal?
- quanto tempo poderá o município
resistir se as previsões não se verificarem, e não puder cumprir os
compromissos mínimos?
Ao aprovar este PAEL é necessário
efectuar um apelo ao executivo, esse apelo de contenção porque numa altura em
que podem chegar milhões aos cofres no sentido de liquidar as dividas
acumuladas, poderá significar tirar os últimos tostões aos seus munícipes.
É necessário que neste ano que se aproxima, e que é o último ano deste mandato, não haja o habitual circo eleitoral, os nazarenos precisam de se unir para ultrapassar esta crise, e para isso precisam de perceber que os seus políticos os defendem, numa filosofia de igualdade e solidariedade, chega de prometer empregos. chega de fazer os nazarenos pagar facturas eleitorais, chega de iludir este povo que se habituou a enfrentar o mar com toda a sua coragem e abnegação.
É necessário que neste ano que se aproxima, e que é o último ano deste mandato, não haja o habitual circo eleitoral, os nazarenos precisam de se unir para ultrapassar esta crise, e para isso precisam de perceber que os seus políticos os defendem, numa filosofia de igualdade e solidariedade, chega de prometer empregos. chega de fazer os nazarenos pagar facturas eleitorais, chega de iludir este povo que se habituou a enfrentar o mar com toda a sua coragem e abnegação.
Chega
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